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PRECISEI TRABALHAR EM HOME OFFICE. E AGORA?
18 mar, 2020

PRECISEI TRABALHAR EM HOME OFFICE. E AGORA?

Home Office é uma modalidade de trabalho nem tão nova assim – como muita gente está dizendo por aí.

Essa modalidade teve seu boom em paralelo às vantagens que a conexão banda larga, os notebooks mais parrudos e as facilidades trazidas pelas ferramentas empresariais que se sustentam na internet (email, calendários, ferramentas de videoconferência, sistemas de gestão e muitas outras).

Infelizmente, nem todo mundo consegue trabalhar remotamente. Muitas das atividades econômicas que mais precisamos neste momento conturbado que estamos enfrentando precisam estar fisicamente disponíveis para serem realizadas (medicina, enfermagem, abastecimento logístico – alimentação, combustível...). No entanto, muitas outras atividades podem ser facilmente atendidas e oferecidas em um ambiente não-presencial (treinamentos, reuniões, vendas e muitas outras).

De acordo com o último Censo (2010), cerca de 20 milhões de pessoas trabalhavam no mesmo endereço em que residiam. Mas lá se vão 10 anos desde esse dado! Hoje, em pleno ano de 2020 – e em meio ao enfrentamento à COVID-19 – nos deparamos com uma realidade necessária e não apenas optativa.

Trabalhar dentro de nossas casas é a melhor e mais prudente escolha a se fazer para conseguirmos atender às necessidades da nossa sociedade em relação à propagação da doença e também, atender às nossas próprias responsabilidades profissionais.

E por que estamos fazendo isso agora em uma escala tão grande?

A COVID-19 surgiu na China no final do ano passado (2019) e se transformou em uma doença de altíssimo contágio que afeta as pessoas de todas as idades, mas que tem sido muito agressiva para pessoas com mais de 60 anos e com algum histórico de doenças crônicas por causa do comprometimento da resposta imune (diabetes, doenças respiratórias, doenças cardíacas).

Diante disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) apresentou em seus comunicados as diversas formas em que o vírus tem se disseminado e também muitas outras maneiras de se evitar que isso aconteça. Uma dessas maneiras é a proposta da entidade de que as pessoas passem a adotar o isolamento social de maneira voluntária. Alguns governos em todo o mundo têm adotado essa proposta com rigidez e fechado fronteiras com países vizinhos, fronteiras entre estados/condados (muitas vezes), além de propor medidas drásticas como toque de recolher, acesso restrito a comércio, universidades, transportes públicos, museus, teatros e muitas outras localidades que permitiriam a propagação do vírus sem precedentes.

Ainda em se tratando desse tema, uma das formas mais prudentes de se respeitar essas orientações e ainda manter minimamente uma rotina de trabalho necessária para sustentação das economias globais, as empresas têm adotado o modelo de home office para conseguirem cuidar de seus profissionais e ainda manterem-se em atividade.

Muitas profissões e modelos de negócio que surgiram com a internet e a Indústria 4.0 já se viam inseridas nesse modelo cotidianamente. São exemplos dessas profissões, programadores, conteudistas, jornalistas, educadores, consultores e outros. Negócios como lojas virtuais, consultorias, agências de marketing e aplicativos são exemplos de modelos de negócio desses tempos de trabalho remoto com qualidade e potencial de desempenho singular.

O que fazer (e o que NÃO FAZER!) para trabalhar em Home Office

EU NÃO QUERIA ESTAR NESSA SITUAÇÃO…

Impossível evitar!

Estamos diante de um momento que não conseguimos controlar (em se tratando da proliferação da COVID-19 e seus impactos nas nossas vidas).

Agora estamos aqui. Falando de home office, trazendo dicas, sugestões e muito conteúdo para trabalharmos melhor nesse modelo momentâneo (e muito produtivo se soubermos respeitar suas limitações e oportunidades).

Sabe o que é muito importante nessas horas? BOM SENSO!

Ninguém gostaria de estar nessa situação dessa forma. Mas, já que nos vemos inseridos obrigatoriamente nesse cenário, alguns aspectos são imprescindíveis para nossa atenção:

  • Crianças – elas não têm culpa nem vontade de ficarem ‘presas’ dentro de casa o dia todo. Energia é o que não falta e precisamos ser compreensivos com elas e saber respeitar essa frustração de limitação de espaço, acesso e muito mais;
  • Família – de repente, essa é uma boa hora para nos aproximarmos mais dos nossos familiares e dividirmos com eles nossas vidas que volta e meia estão em um furacão de falta de tempo, correria, desgaste, cansaço... Aproveitar esses momentos é um privilégio!;
  • Animais de Estimação – vai entrar em uma reunião via Skype? Tente evitar aquele latido ou aquela subida do gato no teclado. No entanto, os bichinhos estão muito felizes de você estar em casa. O outro lado da ligação deve ser muito compreensivo nessas horas e entender que a pessoa não está em casa porque quer e que um ‘lambeijo’ não faz mal a ninguém!;
  • Afazeres domésticos – estar em home office não significa que você esteja disponível o tempo todo para aquela faxina no armário, para aquele trato no quintal ou para aquela corrida no mecânico. Respeite seu horário de trabalho, seus colegas e, principalmente, sua rotina profissional.

 

O bom senso deve sempre reinar. Respeitar as limitações do próximo e saber ser compreensivo nessas horas é o que nos faz sermos gente de verdade!